segunda-feira, 2 de julho de 2012

pintar na cor desejada com tinta guache misturada dom cola branca, recortar em EVA as os pés, as asas, o brinco, o bico e a crista, depois colar
com cola quente. colar os olhos articulados na tampa da garrafa
Encaixar as duas extremidades, colar papel toalha,

Galinha de garrafa pet

Esta galinha é muito fácil de fazer é só seguir os passos das fotos!Usar a sua criatividade e mãos a obra. Cortar a garrafa em três partes e descartar a parte do meio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

organização do tempo e espaço


ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO


O espaço da prática pedagógica deve considerar a criança no seu contexto social, ambiental, cultural e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhe fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.

Organizar o cotidiano das crianças da Educação Infantil pressupõe pensar que o estabelecimento de uma sequência básica de atividades diárias é, antes de mais nada, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de crianças, a partir, principalmente, de suas necessidades. [...]. Este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço-temporal tenha significado. Ao lado disto, também é importante considerar o contexto sociocultural no qual se insere e a proposta pedagógica da instituição, que deverão lhe dar suporte. (BARBOSA; HORN, 2001, p. 67).

A organização temporal no Centro de  Educação Infantil deve romper o molde da rigidez, da inflexibilidade e da uniformização. Conforme Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 54), “deve-se procurar conciliar a estabilidade necessária em rotinas que organizam a vida do centro com a flexibilidade nas tarefas e nas atividades programadas”, em que cada um pode ter seu próprio tempo de construção de aprendizagens, o qual pode ser bem diferente.
O mesmo documento acrescenta que, cada criança deve encontrar e ter seu tempo para atuar e terminar o que começou; tempo e oportunidade para estar só, em dupla, em pequeno grupo, em um grupo maior e com o educador; tempo para atividades e jogos espontâneos e tempo para os jogos mais complexos. É igualmente necessário que os adultos (pais e educadores) encontrem os momentos de participação e intercâmbio, de planejamento e de reflexão compartilhada.
Também é importante ressaltar a necessidade da organização do tempo didático, ou seja, o trabalho educativo realizado com as crianças, envolvendo cuidados, jogos, brincadeiras, onde o espaço deve estar organizado de acordo  com cada trabalho realizado.
A este respeito Rossetti-Ferreira (2002, p. 148), descrevem que o espaço deve ser atrante e estimulante para as crianças, os quais devem ser “observados, avaliados e mudados pelos educadores na medida em que as crianças se desenvolvem e se interessam por coisas novas”.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), a estruturação do espaço, a forma como os materiais estão organizados, são essenciais para a execução de um projeto educativo, como auxiliares no processo de aprendizagem.
A organização espacial responde às diferentes necessidades, interesses e capacidades que as crianças apresentam, por isso, o Centro de Educação necessita tomar decisões nesse âmbito para dar espaço à comunicação e ao encontro com os outros, à experimentação e à curiosidade, ao desenvolvimento da criatividade, à exploração de possibilidades e limitações motrizes, à necessidade de jogo, de descanso, de higiene e alimentação, de expressar sentimentos e emoções, de exercitar a autonomia, de estabelecer relacionamentos com o educador e de se sentir querido e valorizado.
O modo como organizamos materiais e móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica”. (HORN, 2004, p. 15).
Desse modo, é uma decisão importante a criação de um ambiente estimulante, aconchegante e acolhedor, onde sejam dadas ótimas condições para o desenvolvimento de cada criança em seu duplo processo de socialização e individualização, em que ela aprenda a se conhecer, a conhecer os outros e a intervir no mundo, uma vez que tanto o espaço quanto os objetos da sala de aula, devem estar a favor do desenvolvimento sadio dos bebês, propiciando-lhes experiências novas e diversificadas.

[...] é preciso oferecer espaços com propostas diferenciadas, situações diversificadas, que ampliem as possibilidades de exploração e pesquisa infantis. As crianças realmente ampliam suas possibilidades de exercitar a autonomia, a liberdade, a iniciativa, a livre escolha, quando o espaço está adequadamente organizado. (THIAGO, 2006, p. 60)

Portanto, o Centro de Educação Infantil, tem na organização dos ambientes uma parte importante de sua proposta pedagógica, traduzindo as concepções de criança, de educação, de ensino e aprendizagem, bem como uma visão de mundo e de ser humano do educador que atua nesse cenário.

REFERÊNCIAS


BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. G. S. Organização do espaço e do tempo na escola infantil. In: CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. Educação Infantil. Pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. 3º vol. Formação Pessoal e Social. Brasília: MEC/SEF, 1998.

HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

THIAGO, L. P. S. Espaço que dê espaço. In: OSTETTO, L. E. (Org.). Encontros e encantamentos na Educação Infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas: Papirus, 2006.

ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde, et al. (org.) Os fazeres na educação infantil. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

domingo, 22 de abril de 2012


QUEM SOU EU?

MEU NOME É ______________________________________________________

HISTÓRIA DO MEU NOME NOME____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MEU APELIDO_____________________________________________________
EU TENHO_________________ANOS
NASCI NO HOSPITAL________________________________________________
CIDADE DE:_______________________________________________________
NO DIA___________________________________________________________
PESAVA____________________KG, E TINHA_________________DE ALTURA.
MINHA COMIDA PREFERIDA É________________________________________
MEU BRINQUEDO PREFERIDO É______________________________________
O NOME DA MINHA MÃE É___________________________________________
E DO MEU PAI É____________________________________________________
EU TENHO IRMÃO (A) ________________ E O SEU NOME É_______________
MORO NA RUA: ____________________________________________________
NA CIDADE DE: ____________________________________________________
MINHA PROFESSORA CHAMA-SE: ____________________________________
HOJE É DIA________/_______/2009

PAIS REFLITAM SEMPRE...

Só uma vez seu filho terá 3 anos e
Estará doido para sentar em seu colo.

Só uma vez seu filho terá 5 anos e vai querer brincar com você.

Só uma vez seu filho terá 10 anos e desejará estar com você no trabalho.

Só uma vez será adolescente e verá em você um amigo com quem conversar.

Só uma vez ele será estudante e vai querer trocar idéias com você.

Se você perder estas oportunidades, perderá seu filho e ele não terá pai e mãe.


(Dr. Edvard a. Bonalume)

Educar...

É comunicar,
É sempre pensar e lembrar
Que existe tempo pra tudo
Tempo de paz, tempo de amar,
Tempo de repensar, refletir e,
 tempo de educar.

Educar
Também é comunicar.
Comunicação não é somente
Multiplicação de gestos, ou
Propagação de interesses na
Aquisição de bens materiais

É muito mais...
É saber levar e expressar amor
Ao próximo, a nossa criança e,
A todos os que passam
Pelo nosso centro.

Educar...
É antes de tudo,
Aquele que sabe expressar e
Comunicar a própria vida,
Que é oura doação ás crianças
E, por isso, é capaz de carregar e,
Demonstrar a paz.

CRESCENDO E APRENDENDO

QUANDO EU NASCI
NÃO SABIA FAZER QUASE NADA...
MAMAVA, CHORAVA,
FAZIA XIXI E COCÔ,
MANHA, DORMIA, ACORDAVA...
FUI CRESCENDO DEVAGARINHO,
E A CADA DIA
APRENDIA UM POUQUINHO...
APRENDI A BATER PALMINHAS,
APRENDI A ENGATINHAR,
APRENDI A FALA
FUI CRESCENDO E APRENDENDO...
HOJE SEI FAZER MUITAS COISAS:
SEI DANÇAR, SEI CANTAR,
SEI FALAR, SEI CORRER E PULAR...
MAS SEI TAMBÉM QUE AINDA TENHO
MUITO PARA APRENDER.
SEI QUE QUANTO MAIS APRENDO
MAIS COISAS PODEREI FAZER.
E ASSIM VOU APRENDENDO
A CONHECER O MUNDO
 QUE É CHEIO DE ENCANTOS E MÁGIA,
QUE É CHEIO DE AMOR, NATUREZA E POESIA.

QUANDO ELE MORDE PARA CONSEGUI O QUE QUER

ESSE COMPORTAMENTO PODE SER UM SINAL DE IMATURIDADE DA CRIANÇA. ABRA OS OLHOS E AJUDE-A A CRESCER.

            Ele tem dentinhos afiados (já testou em você) e parece sempre pronto a atacar. Acostumou-se a tomar o brinquedo do amiguinho na mordida. Será que ele é mau – ou é só uma fase? Para a psicóloga Miriam, é normal que, até os 3 anos de idade, a criança recorra as mordidas vez ou outra só para alcançar seus objetivos. Nessa fase ela já descobriu que há limites para seus desejos e começa a desenvolver a agressividade – que pode se manifestar sob forma de da famosa mania de morder. O problema é quando a criança cria o hábito da mordida, uma atitude associada ainda á fase oral. “Sinal de imaturidade. Ela insiste em ser um bebezão”, alerta a psicóloga.
            “Muitas vezes a origem do problema está nos pais que cercam o filho de cuidados exagerados.” Prolongar o uso da chupeta ou manter a mamadeira também pode atrasar o amadurecimento da criança. Ela própria tem dificuldade em deixar de se ver como um bebe. E dá-lhe mordida.
            O que fazer? A psicóloga Miriam observa que crianças que gozam de certa autonomia em casa e recebem muitos estímulos motores e intelectuais rapidamente deixam de lado as mordidas. “Morder passa a ser um jeito retrogrado de conseguir o que quer”, avalia. E dá outras dicas.
            Não deixar que a criança retenha aquilo que conseguiu na base da mordida. Assim ela não associará o método usado (morder) ao sucesso em seus objetivos (tomar o brinquedo do amiguinho). Repreenda-a com seriedade e faça-a compreender que há outras formas de conseguir o que ser quer – pedindo.
             Não chame a criança de malvada nem diga o que ela fez é “ruindade”. Nessa idade não há a intenção deliberada de machucar o outro. “Ela tem apenas o desejo do domínio”, diz a psicóloga.
            Estimule-a a brincar correr, pilar, pedalar. Assim ela estará descobrindo seu vigor físico e se afastará mais depressa da fase oral.
            Evite punições violentas. Algumas mães mordem o filho para mostrar como dói. A criança aprende a agir corretamente pela compreensão, não pelo medo do castigo.  Miriam Debieux Revista cresce nº. 19 junho 95


           



BRINCAR É UMA ATIVIDADE INERENTE
À VIDA DE UMA CRIANÇA.
BRINCANDO ELA CRESCE,
DESCOBRE, IMITA, ENSAIA,
IMAGINA, CRIA, RECRIA,
CONVIVE, ERRA, BRIGA, ACERTA,
CHORA, RI...
POR ISSO, BRINCADEIRA DE
CRIANÇA É COISA SÉRIA”.


ANO NOVO, NOVA TURMA, NOVA ADAPTAÇÃO.

Não somos os primeiros educadores. Todo ano recebemos um grupo de crianças que freqüentou o berçário ou maternal no ano anterior. Isso nos gera uma série de questionamentos.
Como nos sentimos quando as crianças preferem os educadores do ano anterior? O que fazer para que os pais confiem em nós, vivenciamos algumas vezes aborrecimentos e chateações. Mas, conforme as crianças vão estabelecendo vínculo conosco, os conflitos vão sendo solucionados.
Muitas mudanças ocorrem para as crianças. Exploração de um novo espaço e objetos, refeições em outra mesa do refeitório... Quando ainda bebes, desafiamos todos a caminhar, depois investimos no desenvolvimento dessa atividade, até iniciar pequenas corridas. Quanto à comunicação, temos a decifrar as primeiras palavras e os gestos que comunicam frases inteiras, para aos poucos ir estimulando as crianças ao desenvolvimento da fala.
No segundo semestre, as crianças já mudaram muito. Comem com mais autonomia, usam copinhos para beber o suco e o leite. Correm para o parque quando anunciamos uma nova brincadeira. Cantam e constroem pequenas frases. Trocam abraços e sorrisos conosco. O trabalho é recompensado pelas confidencias estabelecidas.
O processo de adaptação exige de nós reflexão e atenção aos nossos sentimentos. As crianças e seus pais, que já estavam freqüentando o Centro no ano anterior, pareciam adaptados. Mas, observando os conflitos diante da nova situação, confirmamos o fato de que a adaptação é um processo constante, que precisa ser avaliado a cada nova etapa, com as novas crianças e famílias, ou seja, em cada remanejamento da turma.

Cândida Bertolini
Mirian de S. L. Oliveira
Texto extraído do livro: Os Fazeres na Educação Infantil